quinta-feira, 14 de julho de 2011

Depois dos 30


Há dias atrás li num Blog que sigo um post sobre "Estar sozinha depois dos 30", e que me deu vontade, também, de falar sobre o assunto. Não consigo de todo entender o que tanto assusta nas mulheres o facto de estarem sozinhas e entenda-se, sem companhia masculina, depois dos 30; é verdade que todos nós gostamos daquele abraço ao fim de um dia de trabalho péssimo, o chamado "dia de cão", do beijo, das palavras de conforto, do ombro amigo, mas também é verdade que são os momentos que passamos sozinhas que nos fazem crescer como pessoas, que tornamo-nos fortes sozinhas, mais preparadas para a Vida.
Sem dúvida, temos que ter consciência do nosso valor e não entrarmos em relações "fantasmas" só pelo facto de estarmos sozinhas e, eu, conheço tantas pessoas assim que entram em relações que antes de começarem já terminaram, há que saber esperar por alguém que valha a pena e aí sim arriscar, mas arriscar mesmo tudo.
Não acredito em príncipes, acredito mais que é possível encontrar a pessoa ideal para nós, se a mesma não existir, não há que fazer dramas, porque por vezes mais vale sozinhas que mal acompanhadas e, o que mais há para aí são pessoas mal acompanhadas.
Para terminar, não que o assunto não tenha "pano para mangas", é necessário saber esperar, fazer a travessia longa e penosa do deserto, com tudo o que isso implica, não esquecendo nunca o nosso valor e acima de tudo que estamos a crescer como pessoas.

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