Já me habituei, um pouco forçada pelas circunstâncias, aos avanços e recuos com que a vida nos presenteia. Mesmo assim, continuo a pensar nos caminhos escolhidos, naqueles que poderia ter escolhido e naqueles que ainda poderei vir a escolher. Não me perco muito no passado, pois tal como o nome indica é mesmo passado e, se no passado foi aquele caminho o escolhido, não há volta a dar, há sim que rendermo-nos às evidências e deixarmos estar assim; importa agora seguir, outros, quem sabe os mesmos, ou pelo menos idênticos aos do passado, na certeza porém que estaremos sempre, a fazer aquilo que queremos, como queremos, da forma melhor que o sentimos. É um cliché é certo, mas muito verdadeiro, a vida é demasiadamente curta para nos perdermos em caminhos que não nos levam a lado nenhum; temos sempre que escolher um, se a meio do caminho esse não se revelar o indicado, está logo outro ali ao lado, é uma questão de se alterar a rota.
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