Muito pouco para contar, a não ser um fim-de-semana, daqueles que tanta falta nos fazem, na realidade, nada teve a ver com a saída de sábado à noite que embora agradável, não é a razão de ser deste Post; o Domingo esse sim tem razão de ser; passo a explicar: de quinze em quinze dias tenho um fim-de-semana, em que posso isolar-me do mundo, não depender do relógio, não definir nada, não desejar nada, manter-me apenas comigo e estar apenas comigo. É o momento em que reflito, embargo nos meus pensamentos e deixo-me ficar, "enterrada" no meu sofá ou nos meus puff´s; ali fico, de televisão ligada ou não, de rádio ligado ou não, sou eu no meu mundo.
É importante para mim estes momentos, o facto de não fazer nada, também atrai-me, empurro para um plano fictício todas as minhas obrigações, os meus deveres, esqueço quem sou, o que sou, o que quero ser, e mantenho-me ali, como se nada mais importasse; consigo desligar-me da realidade, vencer barreiras, e estar no vazio.
Este Domingo, não foi diferente, o meu canto chamou-me, com a manta vermelha, aninhei-me no sofá, de janelas fechadas, liguei a tv, não me perguntem o que vi, porque pouca importância dei à mesma, simplesmente limitei-me a olhar, não pensei em nada, nem em mim. Descansei somente a minha mente de todos os assuntos que partilham comigo os restantes dias da semana. Hoje sinto-me pronta para mais uma semana, para mais desafios, para mais contratempos...
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